terça-feira, outubro 27, 2020

Valores ilustrações e design, tabela Adegraf 2020

 De tempos em tempos devemos dar uma olhada na tabela da Adegraf.

No momento é a melhor a nossa disposição. Importante lembrar sempre, e a Adegraf também avisa, de que estes valores são médias e NÃO invalidam ou sequer alteram o fato de que o uso de criação artística, a chamada propriedade intelectual, é regulada em nosso e outros países signatários da Convenção de Berna, pela LEI DOS DIREITOS AUTORAIS. Então antes de precificar sua arte ou seu projeto, leia aqui no meu blog os artigos sob as tags DIREITOS AUTORAIS e CONTRATOS.  


sábado, julho 11, 2020

Educação Sentimental – Amor é tranquila confiança

O que irei escrever aqui não é um julgamento sobre as pessoas que sofreram abusos.

Eu farei um pequena observação sobre criar filhos, disparada pelo anúncio de que o terceiro escolhido pra ministro da educação bolsonarista tem como estratégia didática a dor, ou sem eufemismos: covardemente torturar indefesos, uma pedagogia Ustra.

Temo só de pensar quem determinará os limites das violações sobre as crianças. Alguém como o pai do menino Bernardo? – Veja em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_Bernardo_Boldrini.

Em meu universo de convivência – que é circulando entre algumas bolhas bem distintas – eu vi pessoas seguras e bem resolvidas emocionalmente. Estas pessoas, via de regra, vinham de famílias onde o respeito mútuo é prática banal. Aliada a um fluxo livre de afeto e proteção. E, mais uma vez, a proteção jamais viola os limites do respeito. Darei exemplos mais adiante aqui no texto.
Nestas famílias não se usa a dor, o medo e a violência como forma de educar. Há constância no cuidado. É previsível para a criança que elas achará segurança emocional e física, mesmo quando errar, as muitas vezes que precisará errar, pra aprender.
Não se usa o erro/acerto como moeda de troca pra o amor dos pais. O medo, no caso, é ligado a consequência real do erro, e não a uma punição que inibe novos aprendizados.

Eu vi pessoas inseguras, reativas, muito mal resolvidas emocionalmente. Aqui, o comum é ter vindo de uma família onde a violação de limites, a violência física e moral (humilhar, culpar, chantagem emocional, abandono e negação das necessidades) é a regra. Os filhos são cobrados como que devendo às vontades dos pais, e ensinados a não focarem no que eles realmente querem, ao ponto de sequer terem a chance de entrar em contato com os próprios sentimentos. Ou viram apáticos, ou abusadores (dois lados da mesma moeda de quem teve o ego detonado em família).
Os pais e professores que educam violando uma criança, estão ensinando a ela que é "bom" violar e o que é mais trágico: que Amor tem cara de dor, solidão moral, medo e agressão.
Imagina então o que será a vida pessoal e profissional deste cidadão. Imagina que tipo de político ele votará pra cuidar de seus direitos, se esse cidadão sequer aprendeu que tem direito natural a estar bem, em paz e sem medo?

E eu vi algo que me dá arrepios (bons) só que pensar aqui. Vi pessoas que apesar de terem sobrevivido a uma rotina de extremo abuso, dor e violações em sua infância, conseguiram os meios de compreender o que estava acontecendo, e se reconstruir, se tornando, sem dúvida, pessoas mais que especiais: pessoas que tendo sofrido os piores danos, hoje se tornaram muito sensíveis e conscientes das fragilidades humanas e de como podemos e devemos respeitá-las e protege-las. Tenho amigas e amigos assim. E como os amo e admiro. Tento ser como elas e eles, dentro de meus limites que são modestos.

Tenho um profundo amor por estas pessoas – tendo superado ou não.

E como prometi lá no topo, exemplos, ainda "leves" de violações de limites na educação das crianças:

– ler seu diário / mensagens privadas / invadir sua privacidade
– forçar a barra pra que se vista e use cabelo de acordo com o gosto dos cuidadores (deixe o punk/emo/que seja, em paz!)
– não respeitar os interesses, curiosidades, escolhas pessoais, fazendo piada, desmerecendo

Tem mais. Mas agora vou colocar aqui exemplos de boas práticas:

– unir discurso e prática. Dê o exemplo do que considera legal aplicando. Quer que estudem? Seja estudioso, e se essa não é sua prática, seja dedicado aquilo de bom que vc faz: seu trabalho, seu projeto, suas amizades, seu cuidado pessoal com alimentação, higiene, organização
– seja atencioso. Pare o que está fazendo e escute a criança, ajude, e se não puder ajudar por estar acima de seus poderes, seja claro e honesto sobre isso também, e busque a melhor forma de resolver. Gosto do lema: "façamos o melhor possível com aquilo que temos"
– seja aberto pra conhecer o universo das vivências delas. Que artistas gostam, seus jogos, amigas e amigos, livros e gibis amados. Garanto que vai se amarrar. Muita arte sensacional é feita hoje em dia. Não seja o chato do: "antigamente era melhor...blábláblá!"Seja o bacana que divide com elas suas referências. A meninada se amarra em bandas dos anos 90, filmes do 80 e HQs dos 60!

Devemos sempre proteger as crianças.
Mas ninguém nasce sabendo.
Podemos aprender,
com calma.

Querem completar com suas ideias?
Como imagina que é a forma ideal de cuidar das crianças?
Quero aprender.



segunda-feira, agosto 12, 2019

Dicas de comunicação em rede


(1) Compartilhe as boas iniciativas e trabalhos de seus colegas, PRINCIPALMENTE se você é aquela pessoa que pede pra compartilhar o seu.



2) Coloque PÚBLICA a postagem de divulgação de seu curso, livro, negócio, arte, evento. Vejo pessoas esquecendo de libertar a postagem dos limites do menu de compartilhamento do Facebook. E vejo muito. Lembre também que aquilo que você divulga em grupos fechados não dá pra compartilhar. Se quiser, coloque junto um link de compartilhamento com pequeno texto: "Quem quiser pode compartilhar copiando e colando esse link...".