segunda-feira, março 28, 2011
Sobre a entrevista da ministra Ana de Hollanda no Estado de São Paulo.
Acabei agora de ler a entrevista com a ministra Ana Hollanda no Caderno 2 do Estado de São Paulo deste domingo (27/03/2011). Gostei.
Em especial a parte em que ela diz que o problema do Creative Commons é ser definitivo e fica sublinhado que ela é contra cessão definitiva.
Daí... porque não aproveitar e já mandar pra ela uma ideia de cláusula restringindo cessões definitivas em todo material de literatura (tanto em texto e BEM explicitamente na ilustração literária)? E incluo aí os didáticos e científicos, até mesmo porque a informação contida nestes está sempre a ser renovada com os avanços do conhecimento.
Concordam que na literatura (e arte em geral) não se justifica cessão integral?
E que essa deve ser muito bem justificada (eu aceito, por exemplo, o que o Monteiro Lobato fez de ceder pra editora Brasiliense, foi claramente uma cessão por motivos pessoais e não simplesmente econômicos).
Concordam que cessão integral só é justificada no âmbito da publicidade (que é a da propriedade industrial)? Pois se referem à identidade de produto e marcas e patentes?
Creio que seria uma contribuição importante.
E , na medida em que já cravaram uma vitória pros escritores do mercado editorial (isto é: proibindo cessão em contratos de edição), porque não colocar mais claro o mesmo benefício pros ilustradores de livros?
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Um comentário:
Seguindo essa linha, recomendo este artigo que fala sobre Plágio Acadêmico e que indica uma ótima cartilha sobre o assunto, elaborada pelo Instituto de Artes e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense:
http://www.blogosferalegal.com/2011/03/plagio-academico-uma-cartilha-de.html
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