O conselho nacional de segurança do Irã desautorizou a lei que obrigava às mulheres a cobrirem seus cabelos com o hijab. Não é um passo pequeno, nem um detalhe estético. É uma resposta à pressão popular de mulheres, e homens aliados, às políticas de desumanização das mulheres.
Quando mulheres são oprimidas a vida fica à perigo e a liberdade acaba.
Um ato singelo, como ter seus cabelos soltos, não mais é uma condenação à prisão, tortura e morte, como ocorreu com a jovem curda-iraniana Mahsa Amini em 16 de setembro de 2022, detida e depois assassinada a pauladas por homens enquanto sob custódia do Estado do Irã. Sua morte deflagrou uma onda de protestos liderados por mulheres – cabelos ao vento – e seguidas por homens que se aliaram contra a crueldade patriarcal que condena as mulheres ao horror. Muitos morreram nos protestos, a comunidade internacional se mobilizou. Entre as militantes se destaca Marjane Satrapi, que organizou a obra gráfica MULHER VIDA LIBERDADE, editada em vários países, com uma coletânea de histórias reais sobre a opressão às mulheres no Irã, quadrinizada por várias autorias iranianas e francesas.Esta lei do cabelo ao vento é um salto na direção certa.(Apoie e tenha acesso ao arquivo original e direitos de uso para esta arte)Leia e escute o áudio da notícia no site Agência Lusa.
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