Uma de suas grandes dádivas foi ter uma mãe que, apesar de menina (15 anos) era guerreira na lida e um pai, do talentoso ofício da carpintaria, que o apoiou em sua busca.
Os pais terrenos, estes sim, construíram uma criatura livre e forte, capaz de questionar o sistema cruel que amarrava os palestinos da época (como ainda se faz hoje).
Natal, para mim, modesta não religiosa, é a época de virar pelo avesso as ideias, questionar TUDO, rever o que foi feito em nossas relações afetivas, na política (que é nossa relação com o mundo) e no próprio corpo/mente/coração (você tem SE tratado bem?).
Também saber que tudo isso está ligado e que se um pé desta sagrada trindade quebra, puxa os outros dois pra baixo.
A Sagrada Família é esta que se constrói forte, justa e amorosa, e nela ou caberão todos ou ninguém se sentirá em casa. A "Salvação" é esta que encontramos dentro de nós, a renascer em cada novo ciclo, mais forte, mais sábia, mais generosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário