sexta-feira, agosto 28, 2015
Malba Tahan
Algumas da artes que fiz para a coleção do Malba Tahan na ed. Record.
Veja também estudos das fontes e capas em minha página no Facebook.
Estou na coluna da Penélope Martins no jornal ABC Maior! No destaque, o livro "O Homem que Calculava", que ilustrei. Obrigada, Penélope!
http://www.abcdmaior.com.br/materias/…/o-homem-que-calculava
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Malba Tahan
terça-feira, agosto 25, 2015
quarta-feira, agosto 12, 2015
Trabalho novo com Anna
FLICEPE 2015
CEPE
Pauta para mesa de debate:
Em sua obra Fahrenheit 451, Ray Bradbury nos falou de um mundo onde a leitura era proibida. Tão proibida que bombeiros eram chamados às bibliotecas não para protegê-las, mas para queimar os livros!
Vivemos um momento de total recuo nas ações pela leitura em praticamente todos os níveis – Estado e mercado editorial interrompem ações, sejam elas editais ou novos lançamentos. Feiras são canceladas, projetos de autores extintos.
Os anseios e necessidades de uma geração de leitores se vêem assim reduzidos às cinzas.
Mas a arte é uma chama eterna que segue de coração a coração. É no papel que a nossa ideia dá seu primeiro passo para o mundo e não convém interromper sua caminhada. Nessa mesa nos propomos a debater como colocar essas ideias, as obras, os livros, para andar pelo mundo sem depender dos mecanismos institucionais sejam de empresas ou governos.
Na obra de Bradbury, cada resistente escolhia e absorvia um livro, sendo capaz de reproduzir palavra a palavra a história inteira nos ouvidos da audiência "leitora". Eram as pessoas-livro passando a chama adiante.
E nós? O que podemos fazer para transformas crise em criação e salvar os livros da fogueira?
segunda-feira, agosto 10, 2015
Se Essa Cidade Fosse Nossa – encontro da UERJ
Neste contamos com as ótimas apresentações da mesa convidada e formamos um grupo de discussão sob supervisão da Adriana Facina.
"O seminário “Viver na cidade – do direito à moradia ao direito à cidade”, realizado pelo Se a Cidade Fosse Nossa, reuniu cerca de 200 pessoas no auditório da UERJ, na tarde do dia 1º de agosto.
"O seminário “Viver na cidade – do direito à moradia ao direito à cidade”, realizado pelo Se a Cidade Fosse Nossa, reuniu cerca de 200 pessoas no auditório da UERJ, na tarde do dia 1º de agosto.
Após o papo com Mônica Francisco (Rede de Instituições do Borel), Guilherme Boulos (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST), Carlos Vainer (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional – UFRJ) e Isabel Cardoso (Faculdade de Serviço Social da UERJ), os participantes se reuniram em grupos de trabalho para discutir sobre os problemas da cidade e propor soluções. Os temas foram “Favela é cidade”, “Centros, subúrbios e periferias”, “Circular pela cidade”, “Memórias e identidades da cidade” e “Justiça socioambiental”.
Saiba mais como foi! http://goo.gl/3ZdYj2
Fotos: PSOL Rio
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quarta-feira, agosto 05, 2015
Curso Marx + Deleuze com prof. Bruno Cava
MARX + DELEUZE: CAPITALISMO & SUBJETIVIDADE
(curso livre)
INTRODUÇÃO
Entre as manufaturas de tecidos e as fábricas de alfinetes da época da primeira revolução industrial e o mundo informatizado, automatizado e financeirizado das metrópoles globais do século 21, o capitalismo passou por transformações muito impactantes, com a emergência de novos processos e fenômenos. O capital não pode existir senão na contínua revolução dos meios da produção e, em consequência, das relações sociais que a determinam, num permanente abalo e agitação que dissolve as formas de poder e com elas as ideias dominantes de um tempo. "Tudo o que é sólido desmancha no ar": no âmago da velha sociedade já se formam os gérmenes de uma nova e "a dissolução das velhas ideias acompanha a reorganização das condições de existência". O movimento de contínua revolução do capital embute poderes infernais que o feiticeiro não pode controlar e que precisam ser governados para que o sistema como um todo não ceda diante das pressões de que ele próprio precisa. Uma epidemia, maior do que em qualquer época, se abate sobre o mundo na figura de sucessivas crises: grandes deslocamentos populacionais, guerra civil, refugiados, miséria, catástrofe social e ambiental. Entretanto, não há poder do capital sem uma resistência que lhe seja primeira nem classe trabalhadora sem um impulso imediato de transição para fora dos confinamentos desse poder. É preciso perscrutar a positividade que está contida nos atritos internos à relação do capital, como pontos de partida reais de sua superação. A crítica deve se fazer imanente. Os elementos para uma nova sociedade não têm como surgir prontos da cabeça dos utopistas, das entranhas da sociedade capitalista eles se debatem para nascer, precários e incertos, da placenta das lutas. Os antagonismos tracionam o desenvolvimento do capital ao intensificar as tensões explosivas, as recusas, os devires inesperados, a fuga polimorfa e afirmativa ante os aparelhos de exploração, comando e captura. Até que ponto esse tensionamento crítico entre a sociedade de controle a tendência esquizonomádica pode suportar o giro da máquina de lucro e acumulação sem permitir que os fluxos de mais-valor escoem irreversivelmente? Até quando a acelerada socialização da produção em processos maquínicos cada vez mais integrados e globalizados será capaz de conter o turbilhão de potência social criativa em franco desejo de autonomia?
--
Compreensivelmente, a teoria filosófica, política e social de Karl Marx precisa ser repensada. Precisa sê-lo a partir do movimento real que define o que de mais vivo, antagonista e criativo produz o mundo hoje. Este curso parte de um ponto de vista prospectivo sobre essas transformações. Não é que o capitalismo tenha se disseminado a ponto de capturar e neutralizar por inteiro as lutas, os sujeitos, as revoluções: é que os conceitos de luta, sujeito e revolução mudaram nos 150 anos que nos separam da pesquisa marxiana. Além de Karl Marx (com F. Engels), vamos nos apoiar na obra de Gilles Deleuze e Felix Guattari, um dueto de pensadores dos mais expressivos e fecundos do século 20, que se dedicou a examinar o processo do capital em livros como "O Anti-Édipo" e "Mil Platôs". Portanto, vamos estudar não somente o funcionamento do capitalismo contemporâneo, como também as tendências de ruptura e êxodo, que marcam a produção de subjetividade em nosso tempo.
"... é da imanência que esperamos uma ruptura." --- Deleuze & Guattari
--
O professor Bruno Cava promoverá um curso de quatro meses de duração, concentrado na análise do capitalismo sob o ponto de vista da produção de subjetividade, tomando como principais referências os filósofos Karl Marx/Engels e Gilles Deleuze/Felix Guattari, no que serão desdobrados os seus métodos, conceitos e problemáticas.
PÚBLICO ALVO - Não há pré-requisito para o curso, bastando o interesse nos autores citados e temáticas abordadas.
*** O CURSO É GRATUITO ***
QUANDO: Às terças-feiras (semanal), a partir de 4 de agosto de 2015, entre 18 e 20h, até 24 de novembro. Será conferido o certificado de conclusão a quem comparecer a pelo menos 50% das aulas.
ONDE: Museu da República - Espaço Educação. Rua do Catete, 153 - Catete, Rio de Janeiro.
INÍCIO: 4 de agosto de 2015, quando será proposto o programa do curso.
BIBLIOGRAFIA ESSENCIAL:
1) "Fragmento sobre as máquinas", que compõe os "Grundrisse", de Karl Marx;
2) "Manifesto comunista", de Karl Marx e Friedrich Engels;
3) "Selvagens, bárbaros e civilizados", capítulo III do Anti-Édipo, de Gilles Deleuze & Felix Guattari;
4) "Tratado de nomadologia: a máquina de guerra", parte 12 de "Mil Platôs", de Gilles Deleuze e Felix Guattari (no Brasil, está no "Vol. V" pela ed. 34).
Obs.: Estas leituras não são obrigatórias, pode-se acompanhar o curso apenas participando das aulas.
INSCRIÇÕES (LIMITADAS ATÉ 50 VAGAS - OBS: ESTAMOS TENTANDO O AUDITÓRIO MAIOR, O QUE AUMENTARÁ O NÚMERO)
Somente por e-mail: cursomarxdeleuze@gmail.com
(informar nome, idade e formação acadêmica, se houver)
--
PROFESSOR:
- Bruno Cava
Pesquisador associado à Rede Universidade Nômade (www.uninomade.net), pesquisa há cerca de 10 anos movimentos e lutas urbanas, é mestre em filosofia do direito pela UERJ, graduado em direito e engenharia (UERJ e ITA), autor de "A multidão foi ao deserto" (AnnaBlume, 2013), coeditor da Revista Lugar Comum, e publica artigos em diversos sites, periódicos e revistas, como Chimère, Multitudes, The Guardian, Le Monde Diplomatique, Alfabeta2, Al Jazeera, South Atlantic Quarterly, Direito e Práxis.
PARCERIAS:
Museu da República
http:// museudarepublica.museus.gov .br/
Rede Universidade Nômade
(curso livre)
INTRODUÇÃO
Entre as manufaturas de tecidos e as fábricas de alfinetes da época da primeira revolução industrial e o mundo informatizado, automatizado e financeirizado das metrópoles globais do século 21, o capitalismo passou por transformações muito impactantes, com a emergência de novos processos e fenômenos. O capital não pode existir senão na contínua revolução dos meios da produção e, em consequência, das relações sociais que a determinam, num permanente abalo e agitação que dissolve as formas de poder e com elas as ideias dominantes de um tempo. "Tudo o que é sólido desmancha no ar": no âmago da velha sociedade já se formam os gérmenes de uma nova e "a dissolução das velhas ideias acompanha a reorganização das condições de existência". O movimento de contínua revolução do capital embute poderes infernais que o feiticeiro não pode controlar e que precisam ser governados para que o sistema como um todo não ceda diante das pressões de que ele próprio precisa. Uma epidemia, maior do que em qualquer época, se abate sobre o mundo na figura de sucessivas crises: grandes deslocamentos populacionais, guerra civil, refugiados, miséria, catástrofe social e ambiental. Entretanto, não há poder do capital sem uma resistência que lhe seja primeira nem classe trabalhadora sem um impulso imediato de transição para fora dos confinamentos desse poder. É preciso perscrutar a positividade que está contida nos atritos internos à relação do capital, como pontos de partida reais de sua superação. A crítica deve se fazer imanente. Os elementos para uma nova sociedade não têm como surgir prontos da cabeça dos utopistas, das entranhas da sociedade capitalista eles se debatem para nascer, precários e incertos, da placenta das lutas. Os antagonismos tracionam o desenvolvimento do capital ao intensificar as tensões explosivas, as recusas, os devires inesperados, a fuga polimorfa e afirmativa ante os aparelhos de exploração, comando e captura. Até que ponto esse tensionamento crítico entre a sociedade de controle a tendência esquizonomádica pode suportar o giro da máquina de lucro e acumulação sem permitir que os fluxos de mais-valor escoem irreversivelmente? Até quando a acelerada socialização da produção em processos maquínicos cada vez mais integrados e globalizados será capaz de conter o turbilhão de potência social criativa em franco desejo de autonomia?
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Compreensivelmente, a teoria filosófica, política e social de Karl Marx precisa ser repensada. Precisa sê-lo a partir do movimento real que define o que de mais vivo, antagonista e criativo produz o mundo hoje. Este curso parte de um ponto de vista prospectivo sobre essas transformações. Não é que o capitalismo tenha se disseminado a ponto de capturar e neutralizar por inteiro as lutas, os sujeitos, as revoluções: é que os conceitos de luta, sujeito e revolução mudaram nos 150 anos que nos separam da pesquisa marxiana. Além de Karl Marx (com F. Engels), vamos nos apoiar na obra de Gilles Deleuze e Felix Guattari, um dueto de pensadores dos mais expressivos e fecundos do século 20, que se dedicou a examinar o processo do capital em livros como "O Anti-Édipo" e "Mil Platôs". Portanto, vamos estudar não somente o funcionamento do capitalismo contemporâneo, como também as tendências de ruptura e êxodo, que marcam a produção de subjetividade em nosso tempo.
"... é da imanência que esperamos uma ruptura." --- Deleuze & Guattari
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O professor Bruno Cava promoverá um curso de quatro meses de duração, concentrado na análise do capitalismo sob o ponto de vista da produção de subjetividade, tomando como principais referências os filósofos Karl Marx/Engels e Gilles Deleuze/Felix Guattari, no que serão desdobrados os seus métodos, conceitos e problemáticas.
PÚBLICO ALVO - Não há pré-requisito para o curso, bastando o interesse nos autores citados e temáticas abordadas.
*** O CURSO É GRATUITO ***
QUANDO: Às terças-feiras (semanal), a partir de 4 de agosto de 2015, entre 18 e 20h, até 24 de novembro. Será conferido o certificado de conclusão a quem comparecer a pelo menos 50% das aulas.
ONDE: Museu da República - Espaço Educação. Rua do Catete, 153 - Catete, Rio de Janeiro.
INÍCIO: 4 de agosto de 2015, quando será proposto o programa do curso.
BIBLIOGRAFIA ESSENCIAL:
1) "Fragmento sobre as máquinas", que compõe os "Grundrisse", de Karl Marx;
2) "Manifesto comunista", de Karl Marx e Friedrich Engels;
3) "Selvagens, bárbaros e civilizados", capítulo III do Anti-Édipo, de Gilles Deleuze & Felix Guattari;
4) "Tratado de nomadologia: a máquina de guerra", parte 12 de "Mil Platôs", de Gilles Deleuze e Felix Guattari (no Brasil, está no "Vol. V" pela ed. 34).
Obs.: Estas leituras não são obrigatórias, pode-se acompanhar o curso apenas participando das aulas.
INSCRIÇÕES (LIMITADAS ATÉ 50 VAGAS - OBS: ESTAMOS TENTANDO O AUDITÓRIO MAIOR, O QUE AUMENTARÁ O NÚMERO)
Somente por e-mail: cursomarxdeleuze@gmail.com
(informar nome, idade e formação acadêmica, se houver)
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PROFESSOR:
- Bruno Cava
Pesquisador associado à Rede Universidade Nômade (www.uninomade.net), pesquisa há cerca de 10 anos movimentos e lutas urbanas, é mestre em filosofia do direito pela UERJ, graduado em direito e engenharia (UERJ e ITA), autor de "A multidão foi ao deserto" (AnnaBlume, 2013), coeditor da Revista Lugar Comum, e publica artigos em diversos sites, periódicos e revistas, como Chimère, Multitudes, The Guardian, Le Monde Diplomatique, Alfabeta2, Al Jazeera, South Atlantic Quarterly, Direito e Práxis.
PARCERIAS:
Museu da República
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